28 de dez. de 2009

Chega!!!

No próximo evento do GCAP estaremos lançando um novo CD. (ver data na programação do evento). Desta vez, uma das nossas preocupações é com a desconstrução de preconceitos contidos em algumas cantigas de capoeira que continuam sendo cantadas por praticantes desta manifestação, mesmo mestres, que não têm atentado para as subjetividades dos versos. Exemplo:
Tava lá no pé da cruz
Fazendo a minha oração
Quando apareceu um negro
Que era a imagem do cão (diabo).

Enquanto S Antonio é "protetor da barquinha de Noé"

Ou então, o corrido do tipo: Quebra milho como gente, macaco!!

Que a capoeira seja, também, um instrumento de elevação da auto-estima do afro-descendente já tão massacrado pela indústria midiática.

Mestre Moraes.

3 comentários:

  1. Glauber - Eu sou angoleiro3 de janeiro de 2010 às 01:06

    Mestre, não entendi o quê de preconceituoso o senhor observou nos versos "quebra milho como gente". Gostaria q vc explicitasse o q fundamenta sua leitura deste verso. O mesmo para a mudança q senhor propõe no verso "S Antônio protetor" para "S Antônio completô a marquinha de Nóe".

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  2. O "Quebra milho como gente" eu até entendi, mas não consegui captar o preconceito em "Santo Antônio é protetor da barquinha de Noé"... Não consegui, mesmo!

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